frase¹ do dia é da carol: 'a beyonce tá ficando cada vez mais distante'

frase² do dia é da thais: 'quem sabe monto um projeto de ficção cientifica ao inves de iniciação cientifica?'






acho conceitual.
só isso, hoje

Nem todo mundo tá super afim de ser englobado.

Isso tudo alude tanto ao meu subterrâneo, ao meu subjetivo.
tu não tem um subjetivo?
tu tem um objetivo?

O meu subterrâneo é o espaço onde dançam as energias da minha existência.
TOMATE!
entendeu?

eu.te.amo
fácil né?
é tudo subtexto.

Nós e a nossa mania de catalogar.
a colher é para alimentos liquidos!
quem disse?
se eu não quiser, se eu quiser.
a colher é meu microfone, tá.
só meu.

chega de segregação!
é sério.
o minimo elo ritualistico dissolve a segregação.

isso faz parte da encenação!

e os colchetes?os parentesis?e as chaves?
a EXPRESSÃO dos números é isso?
deixa eles se soltarem, liberta!
nossa, que merda.

SURPRESA!

alguma dúvida?








alguma certeza?

de: li rei.

expirar a consciência, pirar na essência.
entregar, entregar, entregar.

ex-periência
expelir.
especulações.

expulsa o impulso.

ser E não ser é muito melhor do que escolher.
a dialética do ser humano é mais instigante do que a escolha entre existir ou não.

exista e não exista.

insista.

pira na espiral.

não tenha medo da simplicidade ABSOLUTA.


qual a importância disso tudo?
qual a importância disso tudo?

deixa teu cérebro descansar.
põe ele pra dançar, dormir, deixa, vai.

descobre a tua essência te larga, vai.
tira a coberta que te tapa e sente a pele arrepiar.


(coreografia de letras, formada a partir de reflexões na oficina do 16º Porto Alegre Em Cena, Criação de Pequenos Hai-kais Pessoais, ministrada por Georgette Fadel)

cadáveres

coitados...
essa semana vi muitos perdidos, degolados, sem pernas, sem a pele...
mulheres e homens.
dentro de lixos, jogados na calçada.
foram vítimas do tempo.
exatamente isso.
a morte é natural.
perdemos nossos amigos, ou nos sacrificamos por ele, pela sua sobrevivência.
amigos para uma única ocasião.
pessoas nas ruas os tentam substituir descaradamente.
como se fosse fácil se desfazer deles!
são companheiros, comparsas, protetores.
morrem pela força das forças da natureza.










ontem, deixei meu guarda chuva fechado e tomei chuva no caminho pra casa!

arte

é uma questão de entender o subtexto pra inserir-se no contexto.

dicotomia.

se tudo fosse uma coisa só não teríamos problemas nenhum, mas aí inventaram essa de bem e mal, certo e errado..se tu escolhe o mal, te ferra. poxa. pra que dissociar?

vontade de jogar o jogo do contente.

polian(n)a.

uma nova versão de uma música antiga.

se o mais próximo que eles chegaram do mar foi na beira, porque não fizeram castelos de areia?
ou então porque não cavaram buracos e enterraram seus corpos pra eternizar e terminar de vez com aquilo tudo?

ninguém fez nada disso.
o limite deles foi a beira.

por medo?insegurança?incerteza?por amor?

mas de todo, chegar na beira não foi ruim.
afinal eles sairam de uma trilha complicada no meio da mata pra conseguir pisar na areia.
cheia de confusões, metaforas, antíteses e etc.
ninguém sabia onde isso ia chegar.
tomaram novos rumos, seguiram outras trilhas.
e o engraçado é que ambos sabiam nadar.

mas a vida é assim, já dizia Vinicius, é a arte do encontro mesmo com tantos desencontros.
lembrar disso tudo é muito bom.
é como se, no mesmo mar daquela beira, alguém que se afoga sobe até a superficie para respirar.

talvez estejam eles no mesmo mar, sem saber, à deriva ou apenas em barcos diferentes.
vai ver tenha mais gente esperando na beira da praia, com medo de enfrentar as ondas.



a trilha na mata continua lá
e a trilha sonora deles ainda toca.

na bahia

vejo uma sorveteria e leio 'temos sorvete diet' penso: "legal."
entro e pergunto 'moça é buffet?' a moça me olha com ar curioso e responde: 'não! é sorvete!'.
dou um risinho interno e digo 'sim sorvete eu sei que é, mas é buffet de sorvete?como funciona?'
moça: 'ahhhhh siim (pensando) é buffet.. é buffet sim.'
eu: e o quilo quanto é?
moça: o quilo eu não sei não.. mas 100g é 3,50.

ok, ok.
vamos comer uma maça.

aah esse brasil.

de todos os santos.

fui pra Bahia resgatar o verão!

delete/deleite

adoro colocar coisas fora.
quase uma vez por mês eu arrumo meu armário e sempre acabo dando alguma roupa pra alguém.
porque, também, toda vez sempre penso 'essa eu não uso, mas eu gosto' ou seja ela vai ser a proxima a ser jogada fora... entenderam?é um falso amor pelas minhas roupas.
eu acho.
não só roupas, ontem encontrei um cinto que tenho desde dois mil e quatro, pombas, cinco anos. tchau! e ele se foi para o lixo seco.
não dei nem a chance da minha mãe olhar e dizer 'mas serve na fulana..'
e coloquei biquinis fora, sabe aquele biquini que tu coloca e o elastico faz créc? de gasto?pois é, acompanharam o cinto.

gosto de abrir as gavetas, fazer uma limpa colocar papéis fora, cadernos, livros, a do ro.
cd´s, ursos, papéis de halls, ai coisa boa.

mas principalmente eu AMO apagar documentos do computador.
é, com certeza, uma das ações que mais me dá prazer.
apagar fotos, musicas, trabalhos, mais fotos, filmes...
e depois ir lá e esvaziar a lixeira.
e ainda escutar o barulinho!
ai que coisa linda.

o engraçado é que eu tenho uma caixa, onde guardo um monte de coisa.
e ela eu nunca abri com intuito de colocar nada fora.
sempre agrego algum bilhete, ingresso de teatro, cinema, show.
e ela tá ali dentro da gaveta que já foi limpada milhares de vezes...

que doido.

os alfas e os gamas do beto, parte I. (F)

fome
fantasia
felicidade
faceirice, fato.
folia
firmezas
fraquezas
festas
festas
festas
fotos
façanhas
família
frangos (voltar ao 1º item)
flores
farol da barra
filmes
faculdade?
férias!











fui.

rastafari rock n roll..

hoje eu não to afim de lavar o cabelo.

poxa, lavei ontem as 19h esperando não ter que lavá-lo hoje e ele depois da academia ficou muito oleoso e feio!
vê se eu posso com isso.
não quero!
mania né?porque as pessoas não podem sair com o cabelo oleoso e feio na rua?tá ok, talvez algumas até saiam mas eu não consigo. sei lá. não consigo.
podia até fazer uma de 'não lavo nunca' já que tem o dread perdido dentro dele.
maas eu lavo sim! um dia sim um dia não, justamente porque quando eu lavava todo o santo o dia, me mandaram parar.

ok.

parei.

mas ele fica me forçando sabe?me instigando a molha-lo nem que seja um pouqinho, e quando vi já passei o shampoo.

coisa boa é lavar o cabelo né?
eu quando tomo banho sem lavar o cabelo é como se nao tivesse tomado banho.
é um meio/20% de banho. ai nem sei
ou seja, pro meu psicologico é como se eu tomasse banho um dia sim um dia não.
mas eu tomo dois por dia!






acho que vou raspar a cabeça.

As vírgulas fazem todo o sentido.

Quando nada faz sentido, temos as vírgulas.
Vírgulas mudam vidas.

Vírgulas pausam vidas.

Vírgulas dão sentido.
Vírgulas explicam
Vírgulas exemplificam

Vírgulas, virgens, vírgulas.
Voam.

Vírgulas vazias
Que separam orações vazias.
Que separam orações vizinhas.
Que separam vocativos.
que mostram a verdade, ou vingam o verso?
Vírgulas de vento,
Vão e vem.

,

acham você perigosa?
não, subversiva.
chegou a um ponto que você não sabe quem está protegendo quem do quê.
alias de quem.
o horizonte é apenas uma linha imaginaria que recua quando você se aproxima.

Esses dias tava passando de onibus pelo mesmo caminho de sempre, de todos esses anos de bairro-centro, quando leio um cartaz pendurado no portão de um centro de formação de condutores: ESTACIONAMENTO PARA CLIENTES
aí fiquei pensando, se os clientes são os condutores que estão sendo formados, eles ainda não tem como estacionar né?
claro que óóbvio que tem os pais, os tios, que os levam até lá.. os fornecedores de papel, etc, etc.

mas ah, sei lá. achei engraçado.

"musicas do tom, pra mim eram casas do oscar." Chico Buarque, no documentário Chico e As Cidades.

ah sim, feliz aniversário chico. (19/06)

Salada de Frutas

Mania das pessoas de procurarem a cara metade. A tampa da panela, o chinelo velho para os pés cansados, a metade da laranja, a alma gêmea, etc e tal.
Eu acho que essas metáforas são alusivas a incompletude do ser humano. É como se o outro ser fosse completar, encaixar o que falta na tua vida, a tampa da tua panela.
Parece que as pessoas não ‘funcionam’ sem o amor do outro, sem aquele alguém para ligar dia 12 de junho. É difícil caminhar descalço, e uma laranja inteira mata muito mais a fome e a sede – porque não – do que a metade dela.
A questão é que: eu não quero a metade da minha laranja, vai ver é porque nasci laranja inteira, vai ver é porque eu vim com um kit de panelas da tramontina completo, e adoro um all star.
Quero uma laranja inteira,um kiwi, uma melancia, um abacate, quero outras panelas de inox, frigideiras, e um par de pés calçados pra caminhar junto comigo e não pra me calçar. E pelo amor de Deus uma alma que não seja gêmea, já basta eu nessa história toda.

"Estar pronto é tudo."

(Hamlet, Shakespeare.)

não é?

Dia [de folga] do trabalhador.


Adorei o dia de hoje.
Acordei, olhei pro lado tinha alguém só meu dormindo ali, deixei-o desfrutando do sono e fui tomar banho... tava frio, agora tem estado frio pela manhã... entrei no chuveiro e senti abrir todos os canais boca-nariz. Pronto. Eu to gripada. Pensei. Tudo bem, é o tempo... Engraçado que o tempo nos "pega" mas a gente não consegue pegá-lo, sei lá me veio isso agora. Sai do banho, comecei a me arrumar, coloquei aquela roupa básica de sempre, uma calça "flexivcl" e uma camiseta larga e confortavel. Legal. Fui comer minha banana. Tentei fazer malabares com bolinhas de meia, cansei. Fomos embora.
Cheguei na usina do gasometro e vi toda uma estrutura de teatro de rua, fiquei um tempo ali admirando e vejo alguém acenando. Legal, não cheguei sozinha. Oi sil.
E daí resolvemos curtir o ensaio do pessoal do teatro ao inves de ensair o nosso... vi algumas imagens interessantes, camisetas, escudos e fui checar o nome da companhia: CIA SÃO JORGE VARIEDADES. OGUM!cara, que loucura.
Chegou o Sandino...
Copos de plástico, cordas, gravador, coisas não ditas, puta que pariu como a gente vai fazer isso, teatro é dificil, ai olha que bonito ali eles ensaiando, oi gente vamos focar, vamos sair do sol, vamos voltar pro sol, vamos subir...
Eu nasci em Porto Alegre sim, não é porque eu nunca tinha subido no terraço da usina que eu não seja portoalegrense, ok.
Tchau Sandino.

Fomos comer alguma coisa e procurar onde seria a oficina de tecido. Depois de um tempo encontramos.

Do nada me aparece seu Carlos, um suposto mendigo, que era primo da Yeda, tinha ganho uma casa da rita lee, e sido convidado para tomar whisky com martinho da vila. Havia chego de SP quarta feira, um pai fazendeiro cheio de dinheiro, seis filhas, cheio de respeito e educação como ele mesmo disse. Deu um colar pra Silvana. Simpático.

Tecido é algo muito legal gente, aconselho. Tem que ter fé sabe?E paciência. E força. Ainda mais se você tá subindo e escuta seu Carlos gritando ao fundo: Sobe, sobe, sobe, força na mão, força na mão...

Olha lá o Rossendo, Sil. Olha lá o Paulo, a Vivi, o André, o outro André, ii passou pelo meio do palco, é teatro de rua, tem palco?Sil?

Sobe.

Décimo oitavo...

Como é gostosa a natureza: viva, colorida, uma verdadeira sinestesia anestésica pra quem precisa de um pouco de sossego. E eu estava precisando de sossego, não aquele inercial e contemplativo, mas animado, divertido, alcool, drogas, videokê, fogo, risos, beijos. A minha natureza precisava sossegar, de fato.

Emitindo e sentindo

Todo mundo gosta de ouvir sua voz no banheiro. Comigo não é diferente, acho que dentro daquele ambiente peculiar para performances vocais, a voz fica diferente, pra melhor. É o que na física chamamos de aumento de reverberação, aquela coisa do espaço, poucos móveis, etc.
A maioria das vezes que canto é no banheiro. Gosto de ouvir a minha voz quando canto e quando falo para as pessoas, todavia quando escuto a voz gravada isso é completamente diferente. Odeio ouvir a voz no gravador, odeio microfones ou qualquer tipo de aparelho eletrônico que deturpe a ilusão que tenho de que talvez, minha voz seja menos gostosa do que eu a ouço.
A primeira palavra que falei foi “bobó” uma alusão básica e infantil a palavra “vovó”. Naquele dia parece que todo mundo gostou de me ouvir falar. Tenho medo de ter aquela voz “que as pessoas precisam inclinar-se para trás para ouvir”. Acho a minha voz uma mistura de agudo com grave. Quando me ouço falar escuto mais grave do que o normal e isso me agrada. Acho vozes mais aveludadas mais bonitas. Os meus sons são na maioria das vezes intensos, mas a minha voz é desarmônica.Odeio gritar, mas falo alto ao natural. Não penso muito antes de falar as coisas, é como se a minha voz, os meus sons fossem mais corajosos que meus pensamentos...

* primeira postagem isso que dá não ter nada pra fazer no feriado. até tinha coisas pra fazer como esse trabalho pra aula de VOZ da Gisela, gostei dele..